VOZES DE UM TÚMULOMorri! E a Terra - a mãe comum - o brilhoDestes meus olhos apagou!... AssimTântalo, aos reais convivas, num festim,Serviu as carnes do seu próprio filho!Por que para este cemitério vim?!Por quê?! Antes da vida o angusto trilhoPalmilhasse, do que este que palmilhoE que me assombra, porque não tem fim!No ardor do sonho que o fronema exaltaConstruí de orgulho ênea pirâmide alta,Hoje, porém, que se desmoronouA pirâmide real do meu orgulho,Hoje que apenas sou matéria e entulhoTenho consciência de que nada sou!- Augusto dos Anjos
A Palavra Certa
-
Entre os japoneses e chineses existe o costume de escrever orações em um
papel e usá-los como amuletos e talismãs, a isto se chama *ofuda*. Também
escrevi...
