É o que afirma Samuel Edward Konkin III¹, fundador do agorismo. Segundo o autor, a dinâmica da vida política incrusta em seus praticantes certos hábitos que são opostos aquelas "virtudes" prezadas pela ideologia libertária:
Pesquisas recentes revisadas na Laissez Faire Review, no Libertarian Forum e na Libertarian Review apontaram a necessidade psicológica de condicionar respostas submissas à autoridade como um pré-requisito para o controle do poder. O PL (Partido Libertário) ensina o “libertário” a submeter sua vontade à coletividade e a executar as decisões a que se opõe pela “vontade da maioria” e pelo “bem do partido”. O procedimento parlamentar lhe ensina a frustração, a confusão e o abandono da organização de mercado. Acordos de bastidores, traições e blocos de poder ensinam-no a sobreviver — em um estado. Nenhuma das atividades do partido é calculada para recompensar a iniciativa, o individualismo ou o risco de lucro. E o PL precisa de um monopólio, pois se é para vencer — a necessidade primordial — não se pode tolerar uma divisão. Assim renasce o coletivismo.
¹Invasores do Estado publicado em Southern Libertarian Review - Vol. 5, N° 2; 1 de Abril de 1976