Em alguns dias precedentes eu ouvi umas harmonias muito suaves, como toques de acordes de instrumentos celestes, executando música angélica; e apreciando a doçura dessa música divina, eu esquecia-me do mundo e da vida terrena, perdia a noção de mim própria e parece que passava a viver numa região estranha onde tudo é ventura e inefável.
É triste dizer, mas quão distante está a música litúrgica hoje - após as reformas conciliares - dessa música celestial a que se refere a santa portuguesa, música sublime que faz o homem esquecer de si mesmo e da vida terrena para elevar-se ao céu. Rezemos pelos músicos católicos.